♫ FreeNote ♪

Desde a volta de Bruce Dickinson, no início dos anos 2000, o Iron Maiden abandonou (assim como muitos colegas de metal) qualquer tentativa de “atualizar” o seu som, capitulando para a lição ensinada desde sempre por grupos como AC/DC e Mötorhead: os fãs querem o que você faz de melhor, e não o que você acha que pode fazer.

Apesar de a abordagem “mais do mesmo” funcionar bem no mundo do metal, não significa que os discos precisam ser chatos. Apesar de contar com momentos divertidos como “The alchemist”, falta a “The final frontier”, 15º disco de estúdio do grupo, aqueles momentos épicos para a plateia cantar junto com Bruce nos shows.

No lugar disso, introduções “climáticas” e alguns solos às vezes não tão inspirados quanto poderiam, como na faixa de abertura “Satellite is... the final frontier”. Repetir-se com consistência pode ser um dom, mas o tédio continua sendo uma armadilha perigosa.